https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/issue/feed Em Aberto 2024-03-14T14:27:31-03:00 Editoria Executiva da Revista Em Aberto dired.emaberto@inep.gov.br Open Journal Systems <p>Criada em 1981, a revista <em>Em Aberto</em> é uma publicação monotemática, com periodicidade quadrimestral, cuja finalidade é estimular e promover a discussão de questões atuais e relevantes da educação brasileira, trazendo opiniões divergentes ou confrontos de pontos de vista.</p> https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5913 Educação, cidades e infâncias desiguais 2024-03-08T11:28:19-03:00 Samy Lansky samylansky@gmail.com 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5817 Infância e espaços urbanos: perspectivas de pesquisa e intervenção 2024-03-14T10:39:18-03:00 Samy Lansky samylansky@gmail.com Maria Cristina Soares de Gouvea crisoares43@gmail.com <p>O percurso dos estudos da infância é apresentado por meio de análises teórico- bibliográficas que se concentram em geografia, arquitetura e urbanismo; no diálogo que essas áreas estabelecem com os referenciais teórico-metodológicos dos estudos da infância; e, no campo interdisciplinar desenvolvido a partir do final do século 20. Desde a década de 1970, as relações da criança com a cidade têm sido contempladas na geografia, configurando um campo específico. Nas pesquisas urbanísticas e na produção arquitetônica, desde meados do século 20, há propostas urbanas que, apesar de pontuais, incluem as crianças. Observa-se um crescente volume de programas e planos urbanos que focam a criança nos espaços públicos e a sua mobilidade na cidade. No Brasil, o interesse pelo tema baseia-se no entendimento de que a reprodução da desigualdade da estrutura social ancora-se na experiência de segregação vivida desde a infância. Educar para a vida adulta implica refletir sobre as estratégias de desenvolvimento da cidadania que envolvam formas de convívio intergeracional e interclasse desde a infância, e, também, como essa segregação é reproduzida nas interações e nos espaços sociais.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5682 “Lá ficava a minha casa”: a configuração social de crianças em processos de reassentamento na borda norte da cidade de Curitiba 2024-03-14T10:43:50-03:00 Avelaine do Rocio Mielniczki Fonseca avelainefonseca@gmail.com Valéria Milena Rohrich Ferreira valeriarohrich@gmail.com <p>Pesquisa qualitativa realizada durante um ano, com visitação ao bairro de moradia anterior e ao atual – um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida. Nas conversas, as crianças e seus familiares informaram que mudaram de residência devido a processos movidos pela Companhia de Habitação Popular (Cohab), de Curitiba, pois aquelas áreas passavam por contextos de gentrificação, isto é, valorização imobiliária. Nos bairros antigos, as crianças haviam constituído uma rede sólida de amigos e parentes, conheciam os espaços com possibilidades seguras para brincadeiras e com infraestrutura razoável. No conjunto habitacional, geograficamente muito longe do centro da cidade e do centro do próprio bairro, existe pouca infraestrutura, e, além disso, também estão presentes os mesmos problemas (ou até maiores) relacionados ao tráfico de drogas, evidenciando regiões de medo para as crianças, em comparação com as moradias anteriores. Isso indica que as políticas da cidade apenas arrastaram a situação para a borda, tornando os bairros gentrificados mais seguros e bem equipados, enquanto ignoraram as necessidades dos moradores e, principalmente, das crianças, no novo bairro.</p> 2024-03-07T17:35:16-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5715 Crianças nos espaços públicos de lazer da cidade de Fortaleza, estado do Ceará 2024-03-14T10:45:50-03:00 Alana Aragão Vasconcelos alanaavasconcelos@gmail.com <p>Desde 2014, após a publicação do Plano Municipal pela Primeira Infância de Fortaleza (PMPIF), a capital do estado do Ceará vem passando por intervenções urbanas para atender às necessidades do público infantil – como lazer, segurança e contato com a natureza. O embasamento teórico da pesquisa fundamenta-se no conceito Cidade Amiga da Criança por meio de uma revisão integrativa de literatura (RIL). A seguir, realiza-se um estudo da disponibilidade dos espaços públicos de lazer existentes, mediante cruzamento dos dados georreferenciados das áreas mais adensadas por crianças (0 a 12 anos), do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por bairros, dos assentamentos precários e dos equipamentos e espaços públicos de lazer “amigos da criança”, principalmente aqueles instalados de 2014 a 2022. Conclui-se que, para se compreender o conceito Cidade Amiga da Criança, é necessário ouvir e observar as crianças em seus respectivos ambientes. Além disso, destaca-se a importância de dois aspectos: o acesso desburocratizado aos dados públicos e a criação de indicadores que revelem a qualidade das áreas verdes na perspectiva infantil.</p> 2024-03-07T18:58:51-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5685 A saída das crianças das ruas no século 20 em três países: Estados Unidos da América, Austrália e Brasil 2024-03-14T10:47:34-03:00 Cristian Pedro Rubini Dutra cristian.dutra@gmail.com Fernanda Müller fernanda.muller@gmail.com <p>A saída das crianças dos espaços públicos está relacionada às mudanças urbanas do século 20 e à construção simbólica de que eles são perigosos. Esse processo foi impulsionado por projetos de urbanização que buscavam adaptar as cidades para garantir fluxo e movimento aos carros e organizar as rotinas das crianças, em especial a escolarização formal e obrigatória. São apresentados três casos que evidenciam como diferentes projetos urbanos se associaram à valorização da infância e sua educação nos Estados Unidos da América, na Austrália e no Brasil. O uso de automóveis particulares para levar e buscar as crianças na escola fez a família ficar responsável por esse trajeto, contribuindo para o argumento de que elas deveriam sair das ruas e ser deslocadas para espaços específicos. Campanhas educativas foram criadas para instruir as crianças, agora pedestres e passageiras, a se comportarem no espaço público, ao mesmo tempo que projetavam para elas o futuro de adultos motoristas. O estudo destaca a relação entre os projetos de urbanização e a ampliação da escolarização das crianças.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5654 Perspectivas de caminhabilidade em territórios educativos na Ilha do Governador, Rio de Janeiro 2024-03-08T11:28:22-03:00 Giselle Cerise Gerson gisellecerise@gmail.com Paulo Afonso Rheingantz parheingantz@gmail.com <p>As disputas territoriais nas grandes cidades brasileiras se apoiam na desigualdade social, prejudicando principalmente as crianças, pois elas têm o acesso à rede de oportunidades educativas comprometido. Nesse contexto, o livre caminhar e as experiências urbanas das crianças, no percurso entre a casa e a escola, contribuem para: a) enfatizar a escuta sensível com as crianças; e b) analisar a influência da caminhabilidade na leitura do território educativo pela comunidade escolar. A estratégia investigativa é a abordagem experiencial realizada com os multimétodos de coleta de dados, tendo como objeto de estudo as vizinhanças das escolas públicas na Ilha do Governador, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam: a importância do caminhar autônomo e criativo para o empoderamento infantil e a sua formação cidadã; a contribuição dos docentes na leitura das oportunidades educativas; e os percursos das crianças pela cidade como modos de resistência e de contribuição à redução do adultocentrismo na sociedade.</p> 2024-03-07T18:43:39-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5811 Crianças, território e identidade: um estudo de caso num contexto vulnerável português 2024-03-14T10:50:47-03:00 Gabriela Trevisan gabriela.trevisan@prochildcolab.pt Mariana Carvalho mariana.carvalho@prochildcolab.pt Cidália Silva cidalia@eaad.uminho.pt Manuel Sarmento sarmento@ie.uminho.pt <p>Um trabalho de investigação-intervenção interdisciplinar foi realizado em um lugar considerado vulnerável, o Bairro da Emboladoura, território de Gondar, Guimarães, Portugal. Essa intervenção, fundamentada em análises teórico- metodológicas, concretizou o direito à cidade e ao território em diferentes propostas de mapeamento, reconhecimento e reflexão das quais participaram grupos de crianças e jovens. Mobilizando metodologias participativas centradas nos direitos das crianças, esses exercícios foram também consubstanciados em processos de requalificação dos espaços públicos. Em síntese, discutidos os exemplos dos trabalhos executados com a comunidade, identificou-se o projeto Palácio da Imaginação como o acontecimento final no espaço comunitário. Por meio da promoção de uma intervenção inovadora, que articulou investigação e ação de diferentes áreas científicas num dado território (ciências da educação, arquitetura, sociologia da infância, trabalho comunitário), foi possível assegurar a participação de crianças e jovens nos processos de elaboração e concretização das mudanças propostas, nomeadamente dos territórios que habitam e que concebem de modo plural e intergeracional.</p> 2024-03-07T19:25:28-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5667 Infância, pandemia e desigualdades socioterritoriais na Região Metropolitana de Belo Horizonte 2024-03-14T10:54:40-03:00 Levindo Diniz Carvalho levindodinizc@gmail.com Luciana Maciel Bizzotto bizzotto.lu@gmail.com Iza Rodrigues da Luz izarodriguesluz@gmail.com Isabel de Oliveira e Silva isabel.os@uol.com.br <p>Este artigo objetiva discutir como as desigualdades socioterritoriais que atravessam as experiências das crianças brasileiras repercutiram em suas relações com a dimensão territorial e com o brincar no contexto da pandemia. As análises realizadas tiveram como fonte a escuta de crianças entre 8 e 12 anos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, Brasil. Por meio de dados gerados com base em questionário virtual, fotografias e entrevistas a distância, reflete-se sobre como a pandemia reiterou desigualdades históricas e de que modo a diversidade de experiências das crianças durante o isolamento social foram afetadas, confrontando estudos das diferentes condições territoriais e vulnerabilidades associadas. Afirmando o reconhecimento da alteridade das crianças e considerando- as sujeitos e atores sociais plenos, busca-se refletir sobre a sua capacidade de construir interpretações consistentes acerca de suas experiências e da crise sanitária e social.</p> 2024-03-07T19:46:22-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5633 Desejos dos estudantes para o percurso casa-escola no mapeamento afetivo da cidade do Rio de Janeiro 2024-03-14T10:58:58-03:00 Alain Lennart Flandes Gomez alain.gomez@fau.ufrj.br Rafael Ferreira Diniz Gomes raffa.arq@globo.com Giselle Arteiro Nielsen Azevedo gisellearteiro@fau.ufrj.br <p>A proposta deste trabalho foi lançada como um desafio inicial pelo professor Miodrag Mitrasinovic1,1&nbsp;da Parsons School of Design, New York City – Estados Unidos da América (EUA), de forma alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Resultou na atividade “Dia D”, realizada simultaneamente em toda a rede municipal de educação no Dia Mundial do Urbanismo em 8 de novembro de 2019.</p> 2024-03-08T08:32:23-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5774 Outros olhares de fazer cidade e produzir cidadania 2024-03-14T11:00:29-03:00 Lucas Vezedek lucas.vezedek@gmail.com <p>TONUCCI, Francesco. A cidade das crianças: uma nova <br>forma de pensar a cidade. Tradução de Margarida <br>Periquito. Matosinhos, Portugal: Faktoria K, 2019. 340 p.</p> 2024-03-08T08:38:08-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5686 “Docha”: pelo direito à reinvenção do espaço por bebês e crianças 2024-03-14T11:01:40-03:00 Sonia Maria Fernandes soniamafer@live.com <p>LOPES, Jader Janer Moreira. Terreno baldio: um livro <br>sobre balbuciar e criançar os espaços para desacostumar <br>geografias – por uma teoria sobre a espacialização da <br>vida de bebês e crianças. São Carlos, SP: Pedro &amp; João <br>Editores, 2021. 199 p.</p> 2024-03-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5751 Bibliografia comentada sobre educação, cidades e infâncias desiguais 2024-03-14T14:27:31-03:00 Marcia Cristina dos Santos m_cris07@yahoo.com.br Marcia Baiersdorf marcia.baiersdorf@ufpr.br <p>Bibliografia comentada sobre educação, cidades e infâncias desiguais.</p> 2024-03-08T08:56:16-03:00 Copyright (c) 2024