Em Aberto
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<p>Criada em 1981, a revista <em>Em Aberto</em> é uma publicação monotemática, com periodicidade quadrimestral, cuja finalidade é estimular e promover a discussão de questões atuais e relevantes da educação brasileira, trazendo opiniões divergentes ou confrontos de pontos de vista.</p>INEPpt-BREm Aberto0104-1037<p>A aceitação do texto implica automaticamente a cessão de seus direitos autorais ao Inep. </p> <p>A revista <em>Em Aberto</em> adota a licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR">CC-BY</a>.</p> <p>A reprodução total ou parcial dos textos da revista é permitida desde que citada a fonte de publicação original e o <em>link </em>para a licença CC BY 4.0 e que sejam indicadas eventuais alterações no texto.</p>Avaliação e acessibilidade: estudos e pesquisas em educação especial
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Rogério Diniz Junqueira Maria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto
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2024-08-052024-08-0536118PDFPDF10.24109/2176-6673.emaberto.36i118.6267Acessibilidade nas avaliações em larga escala: desafios na construção de avaliações inclusivas
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<p>Artigo de revisão que busca refletir sobre a pertinência e o alcance de normativas, metodologias e instrumentos voltados a incluir todos os examinandos nas avaliações educacionais em larga escala. Com base na produção científica internacional sobre deficiência, acessibilidade e avaliação educacional e em documentos de referência para políticas de avaliação, os autores examinam aspectos centrais na produção de conhecimento sobre esses temas, traçando um panorama sobre como a pauta da acessibilidade tem impactado processos avaliativos pensados para uma maioria sem deficiência. Considerando a evolução da compreensão da deficiência e o debate em torno de conceitos basilares no campo da avaliação acessível – acessibilidade, acomodação, validade, construto, variância irrelevante, desenho universal –, os autores endossam a legitimidade da participação de estudantes com deficiência nas avaliações e ressaltam que a provisão consistente de acessibilidade e acomodações atua como fator da precisão, da confiabilidade e da validade dos resultados. É salientado o papel da pesquisa em busca de evidências, revisão de pressupostos e procedimentos, preenchimento de lacunas e promoção de justiça avaliativa. Por fim, são apresentados os principais avanços obtidos a partir de estudos e orientações da Comissão Assessora em Educação Especial e Atendimento Especializado em Exames e Avaliações da Educação Básica (Caes), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).</p>Rogério Diniz Junqueira Maria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto
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2024-08-052024-08-053611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.6112Professores e profissionais da educação especial em documentos do Saeb e Censo Escolar 2011 a 2019
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<p>A política educacional brasileira tem favorecido aumento das matrículas de estudantes Público Alvo da Educação Especial (PAEE) em todos os níveis de ensino, registrado no Censo Escolar (CE) e na participação nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Este artigo objetiva apresentar e discutir o registro de formação, capacitação e presença de profissionais da Educação Especial (EE) nas escolas, arrolado nos dados do CE e do Saeb. As fontes de dados foram documentos de referência do CE e do Saeb, formulários e questionários aplicados nas edições de 2011, 2013, 2015, 2017 e 2019 e resultados obtidos pela aplicação desses instrumentos no período. Foram sistematizados e analisados itens relativos à formação e capacitação de profissionais relacionadas ao campo da EE. Como resultados verifica-se que os instrumentos registram insuficientemente a formação de docentes e de profissionais envolvidos com estudantes do PAEE, pois, apesar de evidenciar categorias quantitativas importantes, não registram informações como tempo de formação, tipos e níveis de cursos. Há, ainda, variação de nomenclatura utilizada nas diferentes edições do CE e do Saeb, que favorece informações imprecisas. Conclui-se que os instrumentos precisam ser alterados visando apreensão mais adequada das características da educação brasileira no que se refere à formação docente e às características dos profissionais relacionados à escolaridade de estudantes PAEE.</p>Cristina Broglia Feitosa de LacerdaMônica de Carvalho Magalhães KassarRosângela Gavioli Prieto
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2024-08-052024-08-053611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5858Produção escrita de participantes com transtorno do espectro autista no Exame Nacional do Ensino Médio
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<p>Com a análise das redações de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que se declararam com transtorno do espectro autista (TEA), busca- se apresentar fundamentos que orientem a concepção de linguagem escrita e as particularidades relativas ao desenvolvimento e uso dessa linguagem por esses sujeitos. Nas edições do Enem de 2016, 2017 e 2018, foram selecionadas 150 redações, contemplando toda a escala, com notas de zero a mil, visando abordar as dimensões discursiva, textual e normativa que compõem a linguagem escrita. Estabeleceram-se relações entre os aspectos linguísticos presentes nas redações dos participantes com particularidades e especificidades que caracterizam o TEA. Em síntese, com base nessas relações foi possível sugerir ajustes nas metodologias de correção de redações de candidatos com TEA, bem como apontar a necessidade de novas pesquisas que forneçam subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos envolvidos na aplicação e na correção das redações.</p>Ana Paula Berberian
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2024-08-052024-08-053611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5853Enem e direito à acessibilidade: parâmetros para aplicação e correção das redações em braille em correspondência com a escrita manual
https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5868
<p>Sem o direito de ter corrigida sua redação escrita em braille até a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, o participante com deficiência visual ditava seu texto para a pessoa contratada pela empresa que aplicava o exame. O estudo buscou identificar a correspondência apropriada entre as escritas manual e em braille com a finalidade de definir parâmetros equitativos referentes aos limites mínimos e máximos de linhas das redações dos participantes do Enem, considerando as normas do exame. A obtenção dos dados foi por meio do processo de transcrição para o Sistema Braille das 7 primeiras linhas de 20 redações aleatórias, não identificadas, de participantes de edições anteriores do Enem. Assinaladas as variáveis no processo de escrita resultantes dos diferentes mecanismos testados para a escrita em braille e, mediante análise do processo de transcrição, foi recomendada a adoção do parâmetro de 10 linhas como mínimo exigido para se considerar válida a redação escrita em braille. Também foram apresentados subsídios técnicos para assegurar a acessibilidade para as redações escritas nesse sistema, bem como equidade e isonomia em sua correção.</p>Juliana Pinheiro MagroSidney Soares TrindadeFrancisco Ricardo Lins Vieira de Melo
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2024-08-052024-08-053611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5868Visualização na ponta dos dedos: ampliação da acessibilidade aos participantes com deficiência visual e surdocegueira no Enem
https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5862
<p>Utilizando metodologia com abordagem qualitativa, de natureza aplicada, bibliográfica, documental e exploratória, a pesquisa inicia pela avaliação da qualidade da descrição dos itens com imagens no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2019 a 2022, trazendo possibilidades de melhoria para participantes com deficiência visual e com surdocegueira. As adaptações na prova ledor devem considerar se esses participantes, com o auxílio de materiais grafotáteis, responderiam o item com imagens em tempo similar aos participantes sem deficiência. A tecnologia assistiva é um recurso indicado para a confecção de materiais grafotáteis e, para avaliar a qualidade da acessibilidade das imagens, sugerem-se três critérios: Critério A (descrição insuficiente); Critério AA (descrição suficiente e tempo possivelmente insuficiente); e Critério AAA (descrição suficiente e tempo suficiente). Os resultados indicam que as adaptações realizadas nos itens com imagens carecem de ajustes, o que evidencia a necessidade de aprimoramento do método de acessibilidade utilizado. Conclui-se que melhorar a acessibilidade dos participantes com deficiência visual e surdocegueira eleva a qualidade do exame, por oferecer condições equânimes, respeitando o direito de todos, no sentido <em>lato </em>da palavra.</p>Andréa Poletto SonzaDaner Silva Martins
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2024-08-052024-08-053611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5862 Práticas de acolhimento na universidade evidenciadas nos discursos de estudantes com transtorno do espectro autista
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<p>Este artigo discute como a literatura científica e os discursos de estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) têm refletido nas práticas de inclusão no ensino superior. A metodologia utilizada contou com revisão integrativa de estudos publicados nos últimos cinco anos, sendo objeto de análise 14 produções. Em adicional, obtiveram-se os discursos de 14 universitários com TEA, alcançados por meio de aplicação virtual de questionário. As questões abordaram sobre a trajetória de ensino e os aspectos que diminuem as barreiras que transpassam a permanência desses estudantes no ensino superior. Os resultados foram analisados de modo conjunto, num diálogo sobre o que se tem produzido cientificamente com os relatos dos estudantes. Notou-se que os maiores entraves ocorrem nas relações interpessoais, atrelados às barreiras institucionais de acessibilidade, à falta de acolhimento e à fragilidade no processo de ensino-aprendizagem. Conclui-se que, apesar do aumento significativo no número de estudantes com TEA no ensino superior, ainda é preciso a organização de práticas mais inclusivas. Desse modo, ressalta-se a importância da materialização de estudos que divulguem resultados empíricos, colaborando para a acessibilidade e a efetivação da inclusão nos processos educacionais, tão necessária para que as universidades efetivem uma pluralidade de caminhos menos excludentes.</p>Cátia Crivelenti de Figueiredo WalterLaura Ceretta MoreiraLucia Pereira LeiteVivian Ferreira Dias
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5854A educação especial e o Censo Escolar: elaboração de metodologia e instrumentos de coleta e processos de controle da qualidade da informação
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<p>Levantamento histórico e análise descritiva da coleta de dados da educação especial no Censo Escolar da Educação Básica, desde a instituição do Sistema Educacenso, em 2007, até 2023. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), criada em 2008, motivou mudanças na coleta de dados e houve alteração dos formulários do Censo Escolar, bem como do trabalho de acompanhamento e controle de qualidade das informações declaradas. Evidenciou-se que, apesar dos avanços e da melhoria da coleta das informações ao longo dos anos, as fragilidades que afetam o processo censitário se relacionam com: 1) orientações e registros dos sistemas de ensino; 2) documentação comprobatória das escolas; 3) conceitos e entendimentos baseados no modelo médico da deficiência; 4) ausência de profissionais especializados. </p>Ana Gabriela Gomes AguiarSabrina Trica Rocha
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5857Aconselhamento aos professores em relação aos alunos com dificuldades linguísticas por parte dos serviços educativos
https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5897
<p><em>Os professores que atendem alunos com dificuldades de linguagem recebem aconselhamento de dois serviços educacionais – a Escala de Aconselhamento Profissional e o Centro de Recursos Educativos para Deficientes Auditivos. Participaram desta investigação qualitativa dois especialistas em aconselhamento linguístico, as diretoras dos dois serviços educativos de um determinado território e nove psicopedagogos. O procedimento de coleta de dados consistiu, por um lado, na realização de entrevistas com consultores linguísticos especializados e diretores de serviços educativos e, por outro, no envio de questionários digitalizados a psicopedagogos de serviços educativos. Os resultados indicam que há espaço para melhorias em relação ao aconselhamento nos centros educativos na área da linguagem, na organização do processo e no desenvolvimento de um plano de intervenção. Um conjunto de propostas de melhoria foi apresentado. A principal conclusão é que o aconselhamento deve basear-se nas necessidades detectadas pelos profissionais do centro e trabalhar em colaboração com as famílias do início ao fim do processo.</em></p>Elisabet Barnils CastanyMarta Gràcia
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5897Acessibilização, inclusão e a reinvenção da escola
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<p>Trata-se de uma entrevista com um professor francês, titular da cátedra Acessibilidade no <em>Conservatoire National des Arts et Métiers (</em>CNAM<em>)</em>, em Paris (França), onde é chefe do departamento de pesquisa e membro da Unidade de Pesquisa <em>Sociétés, Acteurs, Gouvernement en Europe</em>, na Universidade de Estrasburgo. Ele atua junto a OCDE, Comissão Europeia e Agência Europeia e tem como pauta de pesquisas: Educação Especial, Inclusão Escolar, Acessibilidade, Financiamento, Avaliação da Qualidade da Educação e Vida Pós-Escola, sendo esses os assuntos tratados na entrevista.</p>Serge EbersoldEnicéia Gonçalves Mendes
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5898Educação 4.0 e educação especial: desafios e oportunidades para a inclusão na era digital
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<p>FÜHR, Regina Candida. Educación 4.0 y educación especial: desafíos<br>y oportunidades para la inclusión en la era digital. Curitiba: Appris, <br>2019. 210 p.</p>Woquiton Lima Fernandes
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5859Bibliografia comentada sobre educação especial e acessibilidade nas avaliações em larga escala
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<p>Bibliografia comentada sobre educação especial e acessibilidade nas avaliações em larga escala</p>Bruna Poletto SaltonAntônio Ferreira de Melo Júnior
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2024-08-062024-08-063611810.24109/2176-6673.emaberto.36i118.5903