Avaliação e impacto dos ciclos junto à clientela escolar

Resumo

A grande indagação que paira sobre essa forma de organização da escola incide basicamente sobre sua efetividade para a melhoria da qualidade do ensino. A mídia, os políticos, as famílias, os professores e, por vezes, até mesmo os próprios alunos manifestam, recorrentemente, e a propósito de diferentes iniciativas de adoção dos ciclos, a suspeita de que eles seriam os responsáveis pela “queda do nível do ensino”. Terá fundamento essa apreensão a respeito dos resultados dos ciclos junto à clientela escolar e aos sistemas de ensino? Devem os ciclos permanecerem como estão, serem modificados ou abolidos? O que será preciso fazer para que os ciclos cumpram as expectativas que geraram quanto à democratização do ensino e à inclusão social, no caso de permanecerem e se multiplicarem nas redes escolares?