https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/issue/feed Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos 2024-04-25T14:40:56-03:00 Editoria Executiva RBEP editoria.rbep@inep.gov.br Open Journal Systems <p>A Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), criada em 1944 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foi um periódico quadrimestral até 2022.</p> <p><span style="text-decoration: underline;">A partir de 2023, a publicação acontecerá de forma contínua e exclusivamente em formato eletrônico.</span></p> <p>A RBEP publica artigos inéditos ou previamente disponibilizados como preprints no servidor da SciELO (preprints.scielo.org), resultantes de pesquisas que apresentem consistência, rigor e originalidade na abordagem do tema e que contribuam para a construção do conhecimento na área de Educação. A RBEP também publica relatos de experiência e resenhas. Não aceita textos que tenham sido enviados concomitantemente a outras revistas e que não atendam a princípios éticos de pesquisa. Seu público-leitor é formado por professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação, bem como técnicos e gestores da área educacional.</p> <p>A RBEP é um periódico de acesso totalmente aberto. Nenhuma taxa é cobrada para <em>download </em>de artigos individuais ou de edições completas. Não há taxas para submissão, processamento ou publicação de artigos.</p> https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6071 RBEP: 80 anos de contribuição para a educação pública e democrática, a produção científica independente e o impacto social da pesquisa educacional 2024-03-28T09:36:11-03:00 Josiane Cristina da Costa Silva josiane.costa@inep.gov.br Louise Moraes louise.moraes@inep.gov.br Marco Castilho Felício marco.felicio@inep.gov.br Maria Teresa Gonzaga Alves teresa.alves@inep.gov.br Roberto Ternes Arrial roberto.arrial@inep.gov.br Roshni Mariana de Mateus roshni.mateus@inep.gov.br 2024-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5795 Base Nacional Comum Curricular: impacto sobre a cultura profissional e a forma escolar 2024-04-05T10:00:21-03:00 Marcelo Baumann Burgos burgos@puc-rio.br Caíque Cunha Bellato caique.bellato@caed.ufjf.br Gianne Neves Oliveira gianne.oliveira@caed.ufjf.br Mariana Junqueira Camasmie mariana.camasmie@caed.ufjf.br <p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na educação infantil e no ensino fundamental é certamente uma das mais importantes novidades da política educacional brasileira. A motivação da BNCC está associada ao enfrentamento de aspectos crônicos da desigualdade escolar, por meio da delimitação de um conjunto de competências e habilidades capazes de lastrear a organização de currículos e de políticas curriculares orientadas para a valorização da centralidade do estudante e de seu direito à aprendizagem. O artigo pretende analisar empiricamente a incidência da BNCC sobre a cultura profissional, em especial a dos professores, bem como sobre a forma escolar. Para tanto, parte de um diálogo entre a sociologia da educação e a literatura especializada em políticas públicas, explorando questões relacionadas às teorias da resistência à mudança. O estudo mobiliza inédita pesquisa, realizada em escala nacional, com 48 mil profissionais e cerca de 35 mil estudantes de 5º e 9º anos das redes públicas. Apesar de a análise dos dados apontar para uma recepção positiva da BNCC por parte dos profissionais da educação, o padrão de respostas dos estudantes sugere níveis mais profundos de resistência, o que remete ao caráter tendencialmente inercial da forma escolar.</p> 2024-04-04T20:51:23-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5651 Adaptação transcultural do Learning Object Review Instrument para o uso no Brasil 2024-04-25T14:40:56-03:00 Leilane Marcos leilane.marcos@unifebe.edu.br Marcelo Augusto Nicoletti Puricelli man.purucelli@gmail.com Suely Grosseman sgrosseman@gmail.com <p>Objetos de aprendizagem são materiais destinados a facilitar a aprendizagem; sendo assim, avaliar sua eficácia é essencial para garantir a qualidade deles. Este artigo objetivou realizar a tradução e adaptação transcultural do <em>Learning Object Review Instrument</em> (Lori), para o uso no Brasil. Realizou-se estudo metodológico, transversal, de adaptação transcultural. A primeira etapa consistiu em tradução, retrotradução e submissão a Comitê de Especialistas bilíngue, sendo analisada a equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual. A segunda etapa abarcou um pré-teste com professores que utilizam objetos de aprendizagem. O perfil dos participantes foi resumido em frequência absoluta e relativa e medidas de tendência central e dispersão. A análise da clareza e da adequação cultural foi feita mediante frequência absoluta e relativa e teste <em>U</em> de Mann-Whitney para diferenças entre grupos. Participaram da investigação 34 professores, com média de idade de 41,9 (DP = 10,2) anos; 14 (41,2%) do sexo masculino e 20 (58,8%) do sexo feminino; com mediana de tempo de atuação de 9,0 (IIQ = 10,0) anos; 47,1% possuíam doutorado; 47,1% atuavam em Ciências da Saúde; e 61,7% trabalhavam na rede privada de ensino. Os elementos do Lori foram, em sua maioria, considerados claros. Dois itens não alcançaram 80% de clareza: “qualidade de conteúdo” e “<em>feedback</em> e adaptação”. Concluiu-se que o instrumento apresentou índice de validade de conteúdo para avaliar objetos de aprendizagem.</p> 2024-04-04T20:52:14-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5805 A invisibilidade de professores supervisores da educação básica: estudo sobre um subprojeto de Química do Pibid 2024-04-05T09:59:56-03:00 Angélica Ramos da Luz angelica.luz@unesp.br Amadeu Moura Bego amadeu.bego@unesp.br <p>Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado e tem como objetivo avaliar de que modo a atuação de professores supervisores se caracteriza na coformação dos bolsistas de iniciação à docência. Para a consecução do objetivo, optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário de caracterização e entrevista reflexiva com os participantes. Após a análise da transcrição de áudio, os dados foram agrupados em categorias propostas <em>a posteriori</em>: 1) Domínio do Modelo Topológico de Ensino (MTE); 2) O(A) professor(a) supervisor(a) como coformador(a); e 3) Condicionantes de apoio e suporte. Os resultados apontaram que, durante o desenvolvimento das atividades no subprojeto, a atuação dos professores supervisores de Química não foi efetivamente pautada na coformação dos bolsistas de iniciação à docência. Avaliou-se que o próprio desenho do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência não fornece elementos suficientes que possam contribuir para orientar as instituições de ensino superior participantes a constituírem o professor da educação básica em supervisor, na perspectiva da coformação dos licenciandos. Isso ocorre porque, no atual formato, o Programa não determina ou explicita, em seus documentos oficiais, as atribuições específicas dos professores que atuam como supervisores nem as responsabilidades das instituições de ensino superior para a preparação desses profissionais como coformadores.</p> 2024-04-04T20:53:03-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5750 Exercícios de leitura pessoal em livros escolares do Brasil e de Portugal 2024-04-05T09:59:44-03:00 Ana Paula dos Santos de Sá anapss.unicamp@gmail.com Carlinda Leite carlinda@fpce.up.pt <p>O artigo analisa a frequência e o modo como a leitura pessoal é trabalhada no eixo literário de livros escolares do Brasil e de Portugal. O <em>corpus</em> foi constituído por 73 exercícios de compreensão textual pertencentes a dois manuais de Português do 4º ano da escolaridade básica, sendo um exemplar de cada país. A análise, fundamentada na técnica de análise de conteúdo, foi composta pelas etapas de mapeamento e de categorização das amostras, e seus resultados foram discutidos quantitativa e qualitativamente. Os resultados apontam que são pouco frequentes exercícios que solicitam a expressão da subjetividade. Em ambos os casos, são preponderantes atividades de viés pessoal centradas no gosto, na concordância/discordância e na emissão de opinião, sendo raramente propostas questões sobre a identificação/não identificação com o texto. O maior ponto de divergência entre o manual brasileiro e o português diz respeito ao lugar ocupado pelas perguntas pessoais na sequência didática, o que suscitou reflexões sobre as implicações de se promover a expressão da subjetividade antes e/ou após a leitura.</p> 2024-04-04T20:53:53-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5821 Narrativas de estudantes da educação básica sobre o capacitismo e o anticapacitismo presentes nas práticas pedagógicas na escola 2024-04-05T09:59:32-03:00 Simone De Mamann Ferreira simone.mamann@ufsc.br Marivete Gesser mariveteg@gmail.com Geisa Letícia Kempfer Böck geisabock@gmail.com <p>Neste artigo, nosso objetivo é identificar de que forma o capacitismo é (re)produzido nas práticas pedagógicas da educação básica, utilizando relatos de estudantes de uma turma do ensino fundamental (anos finais). Além disso, buscamos reconhecer os elementos que compõem práticas pedagógicas anticapacitistas no contexto escolar. Como método, utilizamos a pesquisa qualitativa de cunho exploratório: foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis estudantes de uma turma do 7º ano e analisados os dados por meio da técnica de análise temática. O referencial teórico empregado baseou-se nos estudos da deficiência na educação e nos estudos feministas da deficiência. Nos resultados, apresentamos cinco categorias temáticas que integram as análises, sendo elas sobre a estrutura física da escola, as práticas pedagógicas que reproduzem o capacitismo, as distintas concepções de deficiência, as práticas pedagógicas que contêm elementos anticapacitistas e a intersecção entre os marcadores sociais da diferença. Por fim, concluímos que os estudantes apontaram elementos importantes para (re)pensarmos os planejamentos e o currículo escolar, de modo que contemplem a integralidade dos sujeitos no espaço educacional.</p> 2024-04-04T20:54:38-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5680 Contribuição do planejamento dialógico na construção de escolas democráticas rumo à cidadania planetária 2024-04-05T09:59:20-03:00 Yayenca Yllas Frachia yayenca@gmail.com Heloisa de Camargo Tozato htozato@gmail.com Heloisa Teixeira Firmo hfirmo@poli.ufrj.br Ana Lúcia do Amaral Vendramini alvendra@eq.ufrj.br <p>Este artigo objetiva apresentar a análise crítica e reflexiva do processo de construção do Planejamento Dialógico Ecopedagógico (PDE) junto com a Escola Municipal Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, para a implantação coletiva de uma horta pedagógica agroecológica. O trabalho foi desenvolvido entre maio de 2021 e dezembro de 2022, no contexto pandêmico do retorno às aulas presenciais, após o período de isolamento decorrente da covid-19. O conjunto metodológico foi centralizado na pesquisa-ação e complementado com observação participante, com rodas de conversa e com construção de mapas mentais colaborativos. Para a coleta de dados, foram utilizadas sistematização de experiências e percepções da pesquisadora como observadora participante, entrevistas semiestruturadas e rodas de conversa direcionadas à avaliação. Os resultados foram apresentados e discutidos em quatro ciclos do planejamento dialógico, todos desenvolvidos de forma presencial na unidade escolar. Percebeu-se o potencial de alcance do PDE quanto às competências, às habilidades e aos objetivos pedagógicos específicos do currículo escolar e às competências transversais de estudantes e docentes; aos aportes para o estímulo dos domínios cognitivos, afetivos e psicomotores nos discentes; e ao engajamento e à mobilização comunitária em diferentes escalas. Como conclusão, o trabalho evidenciou a potencialidade do PDE na construção de escolas públicas democráticas rumo à cidadania planetária.</p> 2024-04-04T21:42:39-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos