No campo dialético da análise política, contextualiza a feminização do magistério de Português e Matemática. Por faixa etária do professorado presenciam-se jovens na 8ª série e nas séries iniciais. O fracasso da escola explicado pelo despreparo dos professores e a má remuneração do seu trabalho é um equivoco. Sua explicação deve-se pautar na centralização e no funcionamento do sistema de ensino e nas relações sociopedagógicas desenvolvidas nas unidades escolares. Quanto à prática docente, o não cumprimento total do conteúdo programático é explicado pelas dificuldades de aprendizagem dos alunos decorrentes de fatores externos. Conclui que é necessário levar a sério as necessidades, os problemas e as preocupações da vida cotidiana, que se desenrolam na esfera privada da escola e na esfera pública exterior a ela, cabendo aos professores agirem como agentes de transformação da realidade existente.