Entre a casa e a escola: educadoras de 1º grau na periferia de São Paulo

  • Marília Carvalho (USP)

Resumo

Discute a feminização do magistério público, especialmente nas primeiras séries do 1º grau, como um processo de conseqüências contraditórias sobre a organização do trabalho docente e a identidade profissional das professoras. Esta baseado em uma pesquisa etnográfica realizada pela autora numa escola pública de São Paulo e propõe a revisão de abordagens negativistas da presença feminina no magistério, consagradas na literatura educacional brasileira. Abstract This article discusses the feminization of teaching as a process with contradictory results over teacher's work and their professional identity. It's based on an ethnographic study conducted by the author in an elementary school in São Paulo. Morover, it suggests modifications on some negative approaches to the female majority in elementary teaching that are spread in the brazilian educational studies. Résumé La discussion sur le travail d'enseignement au Brésil a jusqu'à présent négligé le fait que Ia majorite des maitres de l'enseignement élémentaire sont des femmes, et, quand ce fait futpris en considération, ce sontpresque toujours ses aspects négatifs qui sont ressortis. Cet article veut mettre en évidence quelques conséquences de cette présence féminine à partir de matériel obtenu lors d'une recherche ethnographique réalisée dans une école élémentaire de São Paulo. Resumen En este artículo se analisa Ia feminización del trabajo docente en los niveles básicos como un proceso que tiene consecuencias contradictorias en la prática docente y en la identidad profesional de las maestras. Está basado en estudio etnográfico de una escuela primaria pública de São Paulo. Y propone la revisión de ciertas interpretaciones negativas de la feminización de Ia docencia primaria que están difundidas en la literatura pedagógica brasileña.

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Publicado
01-06-1995
Como Citar
CARVALHO, M. Entre a casa e a escola: educadoras de 1º grau na periferia de São Paulo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 76, n. 184, 1 jun. 1995.
Seção
Estudos