Pluralidade de vozes na educação: John Dewey é jazz!
Resumo
Este artigo visa contribuir para ampliar o entendimento da filosofia educacional de John Dewey, utilizando para isso a metáfora jazz. Esse gênero musical é caracterizado por conceder liberdade para que cada executante faça a sua própria interpretação da melodia, sem perder contato com a harmonia seguida pelos demais integrantes da banda. O objetivo dessa metáfora consiste em mostrar que as propostas deweyanas tornam a educação escolar um campo permeado pela pluralidade de vozes, o que significa liberar a manifestação da individualidade de cada participante do processo educacional em busca de consensos. Essa pluralidade, que define a noção de democracia formulada por Dewey, constitui o cerne da proposta educacional deweyana, afirmação que é sustentada pelo exame das reflexões do autor acerca da linguagem. Com o propósito de inspirar a transposição dessas ideias para a sala de aula, o artigo apresenta uma atividade prática na forma de experimento de pensamento que simula uma aula de um curso que visa formar professores alinhados com a perspectiva teórica deweyana.
Downloads
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A aceitação do artigo implica automaticamente a cessão de seus direitos autorais ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos adota, desde 2016, a licença CC-BY.
A reprodução total ou parcial dos artigos da Revista é permitida desde que citada a fonte de publicação original e o link para a licença CC BY 4.0 e que sejam indicadas eventuais alterações no texto.

















