Pluralidade de vozes na educação: John Dewey é jazz!

Palavras-chave: John Dewey; formação de professores; experimento de pensamento

Resumo

Este artigo visa contribuir para ampliar o entendimento da filosofia educacional de John Dewey, utilizando para isso a metáfora jazz. Esse gênero musical é caracterizado por conceder liberdade para que cada executante faça a sua própria interpretação da melodia, sem perder contato com a harmonia seguida pelos demais integrantes da banda. O objetivo dessa metáfora consiste em mostrar que as propostas deweyanas tornam a educação escolar um campo permeado pela pluralidade de vozes, o que significa liberar a manifestação da individualidade de cada participante do processo educacional em busca de consensos. Essa pluralidade, que define a noção de democracia formulada por Dewey, constitui o cerne da proposta educacional deweyana, afirmação que é sustentada pelo exame das reflexões do autor acerca da linguagem. Com o propósito de inspirar a transposição dessas ideias para a sala de aula, o artigo apresenta uma atividade prática na forma de experimento de pensamento que simula uma aula de um curso que visa formar professores alinhados com a perspectiva teórica deweyana.

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Biografia do Autor

Elena Barbosa Nascimento, Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP).

Marcus Vinicius Cunha , Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

Publicado
28-04-2025
Como Citar
NASCIMENTO, E. B.; CUNHA , M. V. Pluralidade de vozes na educação: John Dewey é jazz!. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 106, n. 1, p. e6101, 28 abr. 2025.
Seção
Estudos