Entre o observado e o imaginado: do arco-íris à mecânica quântica

  • Alexandre Campos UFCG

Resumo

Se, por um lado, é na escola que se deve almejar a alfabetização científica, no sentido de o aluno ser apresentado à cultura científica, por outro, deve-se reconhecer que ele é portador de uma cultura própria, a infantil. Assim, durante o processo de apreensão da realidade, essas culturas atuam mutuamente, influenciando aquilo que se observa e a representação daquilo que se observa. É na psicologia cognitiva que nos apoiaremos para analisar os aspectos da realidade presentes nas representações das crianças na faixa dos 8 aos 10 anos sobre o fenômeno da difração. Com esse fim, algumas atividades foram realizadas para que as crianças observassem e registrassem possíveis diferenças entre espectros contínuos e discretos. A análise dos desenhos se deu por inferência, mediante possíveis aspectos da realidade (física, cotidiana ou da cultura infantil). Os resultados sugerem prevalência da cotidiana. 

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Publicado
17-09-2018
Seção
Pontos de vista - O que pensam outros especialistas?