Cuestiones de género y sexualidad en las políticas educativas en Brasil de 1981 a 2021
Resumen
En la década de 1980, el tema sexualidad entra en debate con un enfoque en las infecciones de transmisión sexual y en la pandemia del Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA). En la década de 1990, se argumentó que la construcción de currículos para la educación básica debía privilegiar el trabajo pedagógico relacionado con las diferencias, pero solo los Parámetros Curriculares Nacionales (PCN) abordaron las relaciones de género, insertadas en la temática de la orientación sexual. En la primera década del siglo XXI, las políticas educativas relacionadas con el género la sexualidad contienen acciones relacionadas con la formación de profesionales de la educación y con la producción de material didáctico. En la segunda década del siglo XXI, se ha expandido la lucha contra la “ideología de género”, expresión utilizada por los defensores de los “papeles” vistos como “apropiados” para hombres y mujeres, con repercusiones en las políticas educativas. Debido a esta retórica, el Plan Nacional de Educación (PNE 2014-2024) no incluyó ninguna mención a género y sexualidad, que también estuvieron ausentes en los planes municipales. En 2017, en la Base Nacional Común Curricular, documento normativo oficial para todas las escuelas, desde la educación infantil hasta la primaria, no se menciona el término género y se tratan los derechos humanos sin profundizar. Se concluye que los temas de género y sexualidad no son una prioridad en las políticas educativas ni en el cotidiano de las escuelas.
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Citas
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