No tempo livre das escolas ocupadas: subversões do presentismo pelo ativismo jovem
Resumo
A frequente proposição do presentismo como característica marcante da juventude na contemporaneidade foi frontalmente desafiada pelas narrativas de jovens ativistas do movimento de ocupação de escolas no estado do Rio de Janeiro, registradas em pesquisa acadêmica que focalizou a diferença e a desigualdade na educação escolar das pessoas jovens. Apresenta-se a síntese da problematização das enunciações relativas ao tempo identificadas nessas narrativas, desenvolvida com base em leituras sobre a desconstrução, em Jacques Derrida, articuladas a contribuições de Leonor Arfuch, sobre a entrevista no trabalho acadêmico, e à proposta da escola como skholé , o espaço do tempo livre, por Jan Masschelein e Marten Simons. Dialoga-se com o historiador François Hartog e com a estudiosa das relações da juventude com o tempo, Carmen Leccardi, para abordar o presentismo, concluindo pela potência criativa do movimento em tela, que nos ensina a sonhar com o futuro mesmo quando não sabemos se o teremos.Downloads
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Publicado
09-04-2018
Seção
Pontos de vista - O que pensam outros especialistas?
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