O artigo de abertura do presente número traz uma instigante discussão que Carlos Alberto Torres faz sobre os impactos das quatro faces da globalização na educação e nas aprendizagens. O autor analisa em profundidade como as reformas educacionais atuais, de base competitiva, se caracterizam pelos esforços de criação de modelos de testagem extensiva de desempenhos em aprendizagens, nos diferentes níveis educacionais, no movimento de criação de padrões de performance e da “prestação de contas”, em consonância com um projeto formativo para a competitividade laboral e econômica. Nessa direção, visa-se a melhores performances a baixo custo. Isso tem um preço social alto e consequências para a constituição de uma sociedade que, ao fim, caminha não na direção da cooperação, mas para o trajeto da seletividade e do individualismo extremados. No contraponto, o autor apresenta alternativa com inspiração em Paulo Freire, tendo como base o conceito de aprendizagem fundada no constructo de justiça social transformativa. As argumentações são densas e favorecem reflexões sobre as decisões políticas em educação e suas consequências.

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Publicado: 19-12-2013

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